O que é uma Cidade Educadora?

Como uma cidade pode enriquecer a vida de seus habitantes? O conceito de Cidade Educadora responde a essa questão com alternativas para integrar as atividades sociais e culturais de forma a privilegiar a formação, promoção e o desenvolvimento dos cidadãos, especialmente dos jovens e das crianças.

De acordo com a Associação Internacional de Cidades Educadoras, as cidades são educativas por si, mas elas tornam-se educadoras quando assumem essa intenção “consciente de que suas propostas têm consequências em atitudes e convivências e geram novos valores, conhecimentos e habilidades”.

A expressão Cidade Educadora passou a ser usada em 1990, ano em que foi realizado, em Barcelona, o I Congresso Internacional de Cidades Educadoras. Seus princípios fundamentais foram sintetizados e atualizados em 2004, após diversos congressos e debates, em documento chamado Carta das Cidades Educadoras.

Entre os princípios da Carta, está o de que todos os habitantes poderão usufruir das oportunidades de formação, desenvolvimento e entretenimento ofertadas, com igualdade e liberdade.

Em artigo publicado no periódico Cadernos Cenpec , o diretor do Instituto Paulo Freire e professor da Universidade de São Paulo (USP) Moacir Gadotti expõe a relação entre Escola Cidadã e Cidade Educadora: “Temos uma Escola Cidadã e uma Cidade Educadora quando existe diálogo entre a escola e a cidade. Não se pode falar de Escola Cidadã sem compreendê-la como escola participativa, escola apropriada pela população como parte da apropriação da cidade a que pertence”, escreve.

Brasil

Apenas 15 cidades brasileiras estão inscritas na Associação Internacional de Cidades Educadoras: Belo Horizonte (MG), Campo Novo do Parecis (MT), Caxias do Sul (RS), Itapetininga (SP), Jequié (BA), Porto Alegre (RS), Santiago (RS), Santo André (SP), Santos (SP), São Bernardo do Campo (SP), São Carlos (SP), São Paulo (SP), São Pedro (SP), Sorocaba (SP) e Vitória (ES).

 

Assista abaixo ao vídeo da Associação Internacional de Cidades Educadoras: