Reportagem da rádio CBN explica como funciona a Justiça Restaurativa – que visa substituir a punição e o castigo pela conscientização em processos criminais que envolvem jovens, adolescentes e maiores de 18 anos com baixo grau de periculosidade.
Desenvolvida e aplicada com sucesso na Nova Zelândia, adotada por diversos países e recomendada pela Organização das Nações Unidas, a Justiça Restaurativa ainda está sendo implementada no Brasil, onde existem três projetos piloto em fase de testes.
O juiz Eduardo Mello, vice-presidente da Associação Brasileira de Magistrados, Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infância e da Juventude (ABMP) e responsável pelo projeto experimental de São Caetano do Sul, acredita que a Justiça Restaurativa trará benefícios para a sociedade. “Nós percebemos que a punição não tem necessariamente um impacto interno nele [adolescente ator de ato infracional]”.