Mais da metade (51,8%) das mortes infantis no Brasil são de crianças com até seis dias, mostram as Estatísticas do Registro Civil de 2011, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Até o final da década de 1980, os óbitos de crianças brasileiras eram mais comuns no período pós-neonatal, entre 28 e 364 dias de vida. “A partir de então, começou a predominar componente neonatal precoce (óbitos de crianças de zero a seis dias) e tardia (óbitos de crianças de sete a 27 dias), atingindo, em 2011, 68,3% do total de óbitos de menores de um ano”, aponta texto de divulgação do IBGE.
Subregistros
A maior parte dos subregistros de óbitos no País é atribuída aos óbitos de crianças com menos de um ano de idade. Os Estados que apresentaram maior omissão nos registros de óbitos, em 2011, foram o Maranhão (44,3%) e Roraima (40,1%).