Educação Fundamental: Mapa da desigualdade em São Paulo

Estudo da Rede Nossa São Paulo apresenta o quadro da desigualdade na cidade de São Paulo em diferentes áreas: cultura, educação, esporte, saúde, trabalho e renda, habitação, assistência social, meio ambiente, transporte e violência.

Guaianases e outras três subprefeituras de São Paulo apresentaram, em 2005, taxa zero de abandono escolar no Ensino Fundamental da rede privada. O pior indicador foi notado na subprefeitura Freguesia/Brasilândia, com 41 abandonos, ou 0,71%.

Já na rede pública, a menor taxa de abandono foi registrada na subprefeitura de Pinheiros – 0,60% ou 46 em números absolutos. A maior foi na Sé, com 651 abandonos, ou 3,09% do total. Os números são do Censo Escolar/INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais).

Jabaquara e Parelheiros apresentaram, em 2005, indicador zero no que se refere à distorção idade-série na rede privada. Em Capela do Socorro, 292 alunos (3,15%) estavam em séries que não correspondem à sua idade, segundo o Centro de Informações Educacionais (CIE) e a Secretaria de Estado de Educação.

Na rede pública mais uma vez a situação é mais grave. O melhor indicador, de Aricanduva, apontou uma distorção de 8,51%, 2.071 alunos em números absolutos. Em Jabaquara, que possuía distorção zero na rede privada, foi observado o pior ídice: 13,72%, ou seja, 2.422 estudantes não estavam na série adequada para sua idade.

 

Analfabetismo

De acordo com a pesquisa de Emprego e Desemprego – elaborado pela Kairós Desenvolvimento Social em parceria com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos (DIEESE) – em 2010 Parelheiros e outras quatro subprefeituras apresentaram as mais altas taxas de analfabetismo no município: 4,89%. As menores foram notadas no Ipiranga e outras quatro: 2,06%.

Para conferir outros números sobre educação em São Paulo, leia a pesquisa na íntegra .