Parte do Plano de Enfrentamento ao Crack, os consultórios de rua são uma modalidade de atendimento aos usuários de drogas que vivem em condições de maior vulnerabilidade e que estão distantes da rede de serviços de saúde e intersetorial. A proposta é oferecer clínica acessível e especializada – com profissionais de diversas áreas, como da saúde e assistência social – para o atendimento de problemas relacionados ao consumo de substâncias psicoativas.
A experiência dos consultórios de rua começou em 1999 em Salvador, na Bahia, por iniciativa do Centro de Estudos e Terapia do Abuso de Drogas (CETAD). Dez anos depois, o Ministério da Saúde propôs a metodologia como uma das estratégias do Plano Emergencial de Ampliação de Acesso ao Tratamento e Prevenção em Álcool e outras Drogas no Sistema Único de Saúde (PEAD). Em 2010, foi também incluído no Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack.
Em texto publicado como material de trabalho para a II Oficina Nacional de Consultórios de Rua, o Ministério da Saúde disponibiliza, dentre outras informações, os objetivos, as diretrizes e as etapas necessárias para a implantação do programa em cada município.
Como funciona?
Um carro do tipo “perua” é usado para o transporte dos profissionais e dos materiais utilizados na ação. Ele deve ser de fácil identificação – com a inscrição Consultório de Rua – SUS –, já que tem também a função de servir como referência para os usuários. Seu “layout” deve ser atraente para o público atendido (alguns utilizam grafite ou adesivos com imagens representativas).
O veículo deve ser posicionado em locais fixos e previamente definidos em cada área de atuação. Dia e hora dos encontros também devem ser regulares de modo a criar uma referência e tornar os contatos mais acessíveis para os usuários.
Leia texto do Ministério da Saúde sobre os consultórios de rua