Não há como aprimorar o processo de aprendizado dos alunos na educação básica sem fortalecer as condições de trabalho e a formação dos professores que atuam nas escolas públicas.
Dados sistematizados em 2020 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) apontam que “a remuneração média bruta da rede municipal, maior rede de ensino, com atuação majoritária na educação infantil e ensino fundamental, foi de R$ 3.580 em 2020, apresentando alguma variação entre as diferentes redes municipais, já que 25% dos docentes ganhavam menos de R$ 2.288 e, para outros 25%, a remuneração bruta superou R$ 4.422.”
Segundo estudo da Organização para a Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCDE), publicado em 2021, o piso salarial dos professores e professoras do ensino fundamental no Brasil é o mais baixo entre 40 países analisados.
Cursos de Educação à Distância (EaD) têm sido o principal meio de formação dos professores no Brasil. Cerca de dois terços dos concluintes na área de licenciatura se formaram via EaD – cursos cuja qualidade tende a ser frágil. Informações detalhadas sobre essa temática podem ser encontradas no site TODOS PELA EDUCAÇÃO (link indicado abaixo).
Estudo realizado pelo TODOS PELA EDUCAÇÃO aponta outro desafio no campo do trabalho docente: na última década, o número de professores concursados nas redes estaduais diminuiu, ao passo que o total de professores temporários cresceu de forma significativa. Atualmente as redes estaduais contam com mais professores temporários do que professores efetivos.
Esses dados apontam que as políticas de remuneração e formação de professores precisam ser aprimoradas, sem o que será difícil melhorar a qualidade do ensino no Brasil.
Acesse aqui informações sobre a remuneração dos docentes da educação básica no Brasil.
Acesse aqui informações sobre formação de professores divulgadas no site TODOS PELA EDUCAÇÃO.
Acesse aqui estudo realizado pelo TODOS PELA EDUCAÇÃO, que focaliza os professores temporários nas redes estaduais do Brasil.
