A baixa frequência na educação profissional brasileira é a falta de demanda e não a escassez de oferta, aponta pesquisa do Centro de Políticas Sociais da Faculdade Getúlio Vargas.
Entre os jovens sem educação profissional entrevistados no levantamento, 68,8% disseram não ter interesse por cursos profissionalizantes e 14,17% não frequentam esses cursos por falta de condições financeiras (ambas as condições ligadas à falta de demanda).
Apenas 10,47% dos jovens alegaram não frequentar cursos profissionalizantes em decorrência da falta de oferta – 8,64% disseram que não há escolas na região, 1,4% disseram que não há o curso desejado na escola disponível e 0,43% responderam que o problema é a falta de vaga nos cursos existentes.