Dos usuários de drogas ilícitas das 26 capitais brasileiras e do Distrito Federal, 35% consomem crack e/ou de formas similares de cocaína fumada, como pasta-base, merla e oxi, revela pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) a pedido da Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad). Em números absolutos, são 370 mil pessoas.
Divulgado em setembro de 2003, o levantamento intitulado “Estimativa do número de usuários de crack e/ou similares nas capitais do país” aponta também que a região Nordeste do País concentra cerca de 40% dos usuários de crack ou similares (150 mil indivíduos).
Do total de usuários, 14% – 50 mil em números absolutos – são crianças ou adolescentes. As capitais do Nordeste também concentram o maior número de menores de idade dependentes de crack e similares: 28 mil (56%).
Confira mais alguns dados revelados pela pesquisa, considerada a maior e mais completa já realizada no Brasil sobre o tema:
– Entre os usuários desse tipo de droga, a contaminação pelo HIV é oito vezes maior do que na população em geral.
– 10% das usuárias de crack e similares disseram estar grávidas.
– Os homens são os principais usuários (78% do total).
– 60,6% são solteiros(as).
– O tempo médio de consumo é de oito anos.
– Em um dia, as mulheres consomem 21 pedras, os homens, 13.
Para ler a pesquisa na íntegra, acesse os links abaixo: