Em 2010, 32,7% da população brasileira recebiam até um salário mínimo de rendimento de trabalho, apontam dados dos Resultados Gerais da Amostra do Censo 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Apenas 0,9% da população ocupada no País recebia acima de 20 salários mínimos, 3,1% ganhavam ao menos 10 salários, enquanto 6,6% não possuíam rendimento algum.
As taxas de pessoas ocupadas sem rendimento eram maiores nas regiões Norte e Nordeste, com 11,9% e 13,6%, respectivamente. O mesmo ocorria com o percentual de pessoas com ganho de até um salário mínimo: 41,6% e 51,2%, respectivamente – índice muito superior aos das outras regiões, cujos percentuais variaram entre 23,4% a 28,9%.
A melhor média salarial foi registrada no Centro-Oeste brasileiro: R$ 1.579. Em seguida, estava o Sudeste, com R$ 1.512. O Nordeste apresentou a pior média: R$ 946.
O Sudeste foi a única região do País que apresentou uma retração (de 0,7%) no rendimento médio mensal. De acordo com o IBGE, a pequena redução ocorreu por causa da diminuição de 1,7% no rendimento médio real de trabalho da parcela masculina. As mulheres tiveram um aumento (6,5%), percentagem inferior ao ganho no rendimento feminino nas outras regiões brasileiras.