Integralidade: um conceito para a reflexão sobre saúde e atenção hospitalar

por Eliana Ribas

O cuidado integral pressupõe um olhar atencioso às diversas perspectivas que compõem o processo de produção de saúde: dos usuários, dos grupos de profissionais, das instituições e serviços e do sistema de saúde. Estas diversas perspectivas, do ponto de vista da saúde mental e com foco na instituição pública hospitalar, nos remetem a um campo de articulações e fluxos bastante complexo. 

O hospital, em função de sua complexidade e de sua natureza multidisciplinar, oferece potencialmente um campo rico para o exercício do cuidado integral. Este exercício exige o respeito às diferenças e singularidades que caracterizam cada um dos atores envolvidos. 

A instalação de espaços de articulação e vínculos no interior das instituições de saúde, que funcionem como dispositivos para o exercício do cuidado integral, supõe a consideração dos enormes desafios a que estão submetidos os hospitais, assim como a consideração de suas peculiaridades. 

Neste sentido, a experiência de formação de Grupos de Trabalho nos hospitais, segundo um determinado modo de constituição e lógica de funcionamento, oferece boas pistas para propostas que visem promover articulações e fluxos através do fortalecimento dos vínculos entre pessoas, setores e serviços. Este dispositivo busca estabelecer relações mais democráticas e responsáveis e oferecer um cuidado integral aos usuários. 

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